O conselheiro deliberativo Helter Verçosa Morato, indicado pela patrocinadora MGS, quer retirar do Estatuto da Libertas o representante dos participantes na gestão da Fundação. Entretanto, a proposta foi retirada de pauta durante reunião da última sexta-feira, 16 de dezembro.
Se seu objetivo for alcançado, restariam apenas representantes das patrocinadoras na diretoria da Libertas. A manobra foi tentada em meio a uma Copa do Mundo e no mês de dezembro, quando muitos participantes estão de férias.
O alvo de Helter Morato é acabar com o diretor eleito pelos participantes. A diretoria da Libertas é composta por três representantes das patrocinadoras e apenas um representante dos participantes. O diretor eleito é uma conquista dos participantes obtida a partir de uma reivindicação do Coletivo De Olho na Libertas.
Participantes têm 1 representante; patrocinadoras, 3
Caso a proposta do indicado da MGS tivesse êxito, os participantes ficarão sem representação. Lembrando que o patrimônio da Libertas é composto por contribuições equivalentes das patrocinadores e dos participantes. Ou seja, o justo seria que a diretoria tivesse o mesmo número de membros indicados pelas patrocinadoras e eleitos pelos participantes. Previ (Banco do Brasil) e Funcef (Caixa) são exemplos de fundos de pensão no Brasil que têm diretores em igualdade de representação.
Quando a Libertas propôs a redação de um novo Estatuto, alguns pontos foram levantados. Em nenhum momento, a extinção do diretor eleito foi colocada. Depois que o grupo de estudo para a redação do Estatuto já tinha realizado diversas reuniões, Helter Morato propôs a extinção do diretor eleito de maneira extemporânea.
Na discussão sobre o novo Estatuto da Libertas, participam o De Olho na Libertas, a diretoria e o Conselho Deliberativo da Fundação, além de consultorias contratadas. Entre as mudanças apresentadas, o De Olho na Libertas está atuando para reduzir danos e evitar que passem alguma retirada ou redução de direitos dos participantes.
Representante "vitalício"
Helter Verçosa é um representante indicado praticamente vitalício da MGS. Evidentemente, não existe a figura do conselheiro eterno. Não se sabe exatamente como ele sempre consegue ser o indicado para representar a patrocinadora MGS há tanto tempo, mas o fato concreto é que não se tem notícia de outro conselheiro que tenha ficado tanto tempo no cargo. Uma cadeira cativa.
Frustação com a derrota
Helter candidatou-se a diretor em 2018 e não foi eleito, mostrando que não tem representatividade entre os participantes da Libertas. Causa estranheza que alguém que concorda com a instituição do diretor eleito, a ponto de disputar uma vaga, agora queira acabar com este importante espaço de representação do participante. Incoerência ou revanchismo de derrotado.
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