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sexta-feira, 18 de outubro de 2019

Privatização da Copasa é rejeitada pela maioria dos mineiros, diz pesquisa


A privatização da Copasa é rejeitada pela maioria dos mineiros, segundo pesquisa da MDA e Associação Mineira dos Municípios realizada entre os dias 23 e 27 de setembro de 2019. De acordo com o levantamento, 45,9% da população são contra a privatização da Copasa, 37,4% são a favor e 16,7% não sabem ou não responderam.


Entre as regiões que mais rejeitam a privatização da Copasa estão Zona da Mata (58%), Central (52%), Norte (47%) e Triângulo (44%). As regiões em que os favoráveis à privatização superam os contrários são Noroeste (50%), Centro-Oeste (48%), Jequitinhonha (45%), Sul de Minas (43%) e Rio Doce (38%). Há empate (43% contra e 43% a favor) no Alto Paranaíba.


A pesquisa ouviu 1500 pessoas de 227 cidades, por telefone, e tem margem de erro de 2,5 pontos percentuais.

Mulheres são contra, homens são a favor

A maior parte da rejeição à privatização vem das mulheres. Neste grupo, metade (49,7%) é contra a privatização da Copasa, 28,9% são a favor e 21,4% não sabem ou não responderam. Entre os homens, a maioria é a favor da privatização (46,6%) e 41,7% são contra e 11,7% não sabem ou não responderam.


A posição contrária à privatização vence em todas as faixas de escolaridade. A maior parte dos contrários está entre as pessoas que têm ensino médio (47% contra e 38% a favor). As pessoas com ensino superior (45% contrários) e fundamental (45%) empatam. Entretanto, mais pessoas com ensino superior (44%) são favoráveis que as de ensino fundamental (36%).


Mais ricos querem privatização, mais pobres rejeitam

Entre as pessoas com renda superior a cinco salários mínimos, 46% são favoráveis à privatização da Copasa, 41% são contra e 11% não sabem ou não responderam. A maioria das pessoas com renda entre dois e cinco salários mínimos rejeita a privatização (45%), 39% são favoráveis e 16% não sabem ou não responderam. O maior número de contrários à privatização está entre os ganham menos de dois salários mínimos, grupo em que os contrários são 47%, os favoráveis 34% e os que não sabem ou não responderam, 18%.


No corte por idade, há rejeição à privatização em todas as faixas etárias, com destaque para os indivíduos entre 25 e 34 anos, em que os contrários somam 48%. Entre 16 e 24 anos, 47% são contrários à privatização; entre 35 e 44 anos e mais de 59 anos a rejeição chega a 46%.


Cemig

A pesquisa também levantou a posição dos mineiros sobre a privatização da Cemig. A maioria da população é contra a privatização da Cemig (47,7%), 36,2% são a favor e 16,1% não sabem ou não responderam. A maior rejeição à privatização está na Zona da Mata (60%), seguida da região Central (54%), Alto Paranaíba (51%) e Triângulo Mineiro (50%). As regiões em que os favoráveis à privatização superam os contrários são Centro-Oeste (47%), Sul de Minas (42%) e Rio Doce (37%).

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